Com a previsão do arrefecimento dos custos dos insumos para a construção, a proposta de ampliar o prazo de pagamento da casa própria para 35 anos em alguns casos no programa de financiamento imobiliário do governo, a queda no desemprego, a liberação de recursos do FGTS e a possibilidade das pessoas usarem o FGTS Futuro para compra de imóvel, além da perspectiva de novos investimentos estrangeiros, e a inflação mantendo os imóveis relevantes e em valorização a longo prazo, as previsões para o Mercado Imobiliário em 2023 são boas, com a estimativa de aquecimento e crescimento exponencial para o setor.

Se em 2022, o foco foi em imóveis de alto padrão, o foco neste ano de 2023, será na retomada de moradias econômicas, além de estabilidade nas vendas e expectativa de queda nos juros, segundo apontam alguns especialistas.

O financiamento de imóvel continuará sendo uma oferta atrativa já que mesmo com o aumento de 2% para 13,75% na Selic em 2022, as taxas do crédito imobiliário tiveram um reajuste mais moderado, de 7% para 9,5% ao ano. Até o fim de 2023, economistas preveem, por exemplo, que a Selic esteja em 11,25%.

Em 2022, o Mercado Imobiliário fechou com um aumento de 12% no volume de vendas de imóveis novos nos primeiros dez meses, com destaque para o segmento de alto e médio padrão, que de acordo com levantamento da ABRAINC, representa 30% de todos os imóveis vendidos no período. Além do aumento em 6% no valor de venda residencial, e o crescimento de 16,6% no custo de aluguel, segundo Índice FipeZap+, divulgado pelo DataZap+.
Para 2023, o SindusCon-SP projeta uma alta de 2,4% no PIB da Construção.

Além disso, há a expectativa de uma reforma tributária para permitir que o setor avance de forma mais modernizada e sistêmica, assim como amenizar os efeitos da taxa de juros e a inflação em alta, aumentando o poder de compra da população.

Assim, além dos imóveis populares, outra tendência do Mercado Imobiliário para 2023 é o aumento na busca por imóveis comerciais, devido a volta ao trabalho presencial, movimentação que impactará também outros tipos de imóveis.

Outra perspectiva é de que os empreendimentos certificados por práticas de sustentabilidade e construções voltadas para o bem-estar, permaneçam em valorização, refletindo, inclusive, na hotelaria e nos métodos construtivos, como moradia por assinatura, construção modular e madeira engenheirada.

Assim, mesmo diante a instabilidades em um momento de transição do governo, o Mercado Imobiliário segue como uma opção mais estável e sólida, sendo uma ótima oportunidade para quem souber vender.

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