Iniciadas em junho de 2022 e com finalização prevista para 2024, as obras na Orla de Matinhos chegaram a 70% de execução.
Dividida em duas fases, na primeira, realizada ao longo de 6,3 quilômetros entre o Morro do Boi e o Balneário Flórida, o projeto das obras abrange serviços de engorda da faixa de areia por meio de aterro hidráulico, sendo considerada a principal intervenção ambiental e urbanística da história do litoral paranaense; além de estruturas marítimas semirrígidas; canais de macrodrenagem e redes de microdrenagem; e revitalização urbanística da orla marítima com o plantio de espécies nativas.
Já em sua segunda fase, ainda sem previsão de data, será recuperado o trecho de 1,7 quilômetro entre os Balneários Flórida e Saint Etienne.
Além disso, ainda haverá a instalação de novos equipamentos urbanos, como ciclovia, pista de caminhada e corrida, pista de acessibilidade e calçada.
Atualmente, a primeira fase está entrando na reta final da revitalização, com as etapas de paisagismo e de microdrenagem.
A partir de 11 de abril, por exemplo, está previsto o início da urbanização do trecho entre a rua das Sereias e o Mercado do Peixe.
Assim como, neste mesmo mês, segundo José Luiz Scroccaro, o diretor de Saneamento Ambiental do Instituto água e Terra (IAT), serão realizados o plantio de espécies nativas da região; o calçamento em paver e petit pavet; o assentamento de meio-fio; piso tátil; estacionamentos em concregrama; pavimentação; melhoria na pista de rolamento da Avenida Atlântica; instalação de bancos e lixeiras; e colocação de iluminação em LED.
Inclusive, em razão dessas intervenções, algumas ruas e espaços de Matinhos serão interditados, tais como a Orla na região da Praia dos Pescadores, de 11 de abril a 8 de julho, o trecho do Mercado de Peixe, de 12 de junho a 29 de julho, e a Rua das Sereias e arredores, de 19 de julho a 15 de agosto.
Já a partir de 15 de maio, está previsto o início da etapa de ações de microdrenagem.
Dividida por períodos, essa nova etapa, em conjunto com as ações de macrodrenagem, que começaram em junho do ano passado e estão atualmente com 41% de conclusão, visam minimizar os impactos causados pelas cheias na cidade devido às chuvas, fazendo com que, através do sistema da microdrenagem, o escoamento da água para o mar seja mais rápido.
